.la fin des terres
Uma mistura de teatro com dança, circo, marionetes e ilusionismo. Um universo absurdo, cheio de momentos mágicos, me senti como uma criança, a cada momento surpreendida por cenas fantásticas! a coisa mais linda-maravilhosa do planeta terra!!
Texto de Philippe Genty:
Encontrar...
Algo que corrói, que devora, que explode lá dentro.
O vazio se instala. Se prende a um detalhe.
Aprisionar o deserto que o cerca.
Um canto surge do fundo do deserto.
Que faz ele aqui nessa minúscula bolha de luz?
Quebrar o vazio, quebrar a escuridão que o cerca.
Mergulhar na matéria que ele não ousa tocar, que se esvai...
Encontrar o caminho que leva até lá, além do horizonte, do outro lado do céu.
TARDE DEMAIS.
O medo da escuridão o devora.
Perde-se no fundo da noite.
A ira aumenta.
O escuro adentra.
Flutua
Cai horizontalmente no rasgo. Força uma passagem.
Sacode, despedaça.
Olhos que observam. Olhos de crianças? não, outros olhos.
Dois locaios ou talvez dois enfermeiros.
Uma senhorinha varre a escuridão.
Um homenzarrão apaga a sombra daquela que ele procura.
Guiam-na, deslocam-na, ajudam-na, empurram-na.
Ela cai, rola. Ignoram-na.
Abrem uma mala e dela tiram coisas.
Ao longo desses encontros, progressivamente,
A escuridão na qual eles evoluem se fissura.
Ela distingue formas.
Ele aprisiona o olhar.
Com esse olhar seus primeiros tremores,
desejos,
prazeres
se abrem para outro tempo.
Um vaguear.
A descoberta de algo que se encontra em algum lugar
além do
fim
das
terras.
Texto de Philippe Genty:
Encontrar...
Algo que corrói, que devora, que explode lá dentro.
O vazio se instala. Se prende a um detalhe.
Aprisionar o deserto que o cerca.
Um canto surge do fundo do deserto.
Que faz ele aqui nessa minúscula bolha de luz?
Quebrar o vazio, quebrar a escuridão que o cerca.
Mergulhar na matéria que ele não ousa tocar, que se esvai...
Encontrar o caminho que leva até lá, além do horizonte, do outro lado do céu.
TARDE DEMAIS.
O medo da escuridão o devora.
Perde-se no fundo da noite.
A ira aumenta.
O escuro adentra.
Flutua
Cai horizontalmente no rasgo. Força uma passagem.
Sacode, despedaça.
Olhos que observam. Olhos de crianças? não, outros olhos.
Dois locaios ou talvez dois enfermeiros.
Uma senhorinha varre a escuridão.
Um homenzarrão apaga a sombra daquela que ele procura.
Guiam-na, deslocam-na, ajudam-na, empurram-na.
Ela cai, rola. Ignoram-na.
Abrem uma mala e dela tiram coisas.
Ao longo desses encontros, progressivamente,
A escuridão na qual eles evoluem se fissura.
Ela distingue formas.
Ele aprisiona o olhar.
Com esse olhar seus primeiros tremores,
desejos,
prazeres
se abrem para outro tempo.
Um vaguear.
A descoberta de algo que se encontra em algum lugar
além do
fim
das
terras.