.desassossego 88 | p.116
Quando ponho de parte os meus artifícios e arrumo a um canto, com um cuidado cheio de carinho – com vontade de lhes dar beijos – os meus brinquedos, as palavras, as imagens, as frases – fico tão pequeno e inofensivo, tão só um quarto tão grande e tão triste, tão profundamente triste! Afinal eu quem sou, quando não brinco?