.18 festival internacional de curtas SP

Filmes do dia 29.08.2007
Só consegui ir nesse dia, mas já valeu por todos os que eu perdi do festival! Lindo, Lindo, Lin-do.

MEU AMOR/MOYA LYUBOV, Alexandre Petrov: Rússia
O PEQUENO SAMURAI/THE LITTLE SAMURAI, Lorenz Merz: Suíça
NOCTURNE (MINUTO MOZART 09)/NOCTURNE (MOZART MINUTE 09), Peter Tscherkassky: Áustria
SEXY THING/SEXY THING, Denie Pentecost: Austrália
O LOBO BRANCO/LE LOUP BLANC, Pierre-Luc Granjon: França
CHINA/CHINA, João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata: Portugal
A HISTÓRIA DE AMOR DE LEN/LEN'S LOVE STORY, Sonia Whiteman: Austrália

.poesia coletiva

Corre o samba na viela
fazendo todo mundo dançar
com cores e formas
um mar para a vida
música, música e som
dança, festa, alegria
igual a felicidade
Esqueça de sentir a dor
sinta a cidade
sinta no ar
o amor
saudade é apenas o futuro reclamando do presente,
do passado ou
será o futuro, o passado agora
será? será o ontem,
o hoje ou o amanhã
ou talvez
o nada

poesia coletiva sanfonada feita no curso ontem, cada um contribuiu com uma frase, dobrando o papel, quem escreve só pode ver a frase anterior, divertido!

.a mulher que ganhava todas as coisas que tinha

A MULHER QUE GANHAVA TODAS AS COISAS QUE TINHA é o nome de um livro infantil que eu li esses dias(não gostei muito da história, mas a ilustração é fofa). Minha mãe falou que sou eu, e pelo título, é verdade! Sempre ganho coisas, dessa vez ganhei num sorteio uma viagem com tudo pago com acompanhante pra onde quiser(tem opções). Ah que delicinha!!!

.ouvindo#04





.clownage

Clownage:site - Toi et Moi

.desenho gigantesco

Lá no Sesc Pompéia tem um desenho gigantesco à carvão que faz parte da exposição "A Conquista do Espaço". No galpão onde acontecem as oficinas tem um vídeo que mostra todo o processo de execução, não encontrei pra linkar, mas é algo impressionante, o cara se baseia em uma foto! O artista é o cubano Jorge Rodriguez.

.cia borelli

Depois de muitas tentativas fui ver O Processo, do Kafka, adaptado pela Cia Borelli de Dança lá na Galeria Olido. A forma como eles traduzem os sentimentos é perfeita! Já tinha assistido Carta ao Pai e A Metamorfose. Confesso que a dança nunca me cativou, mas todas as apresentações dessa Cia são perfeitas! Foi feito pra mim!haha. Teve vários momentos mágicos, a moça caminhando nas mãos, as palavras sussurradas e sufocadas...lindo! lindo!
Galeria Olido - Sala Paissandu
De 26 de Julho a 26 de Agosto 2007
5ª a Sábado 20h e Domingo 19h
Entrada Franca

.g.h.6

...então vi como quem nunca vai contar. Vi, com a falta de compromisso de quem não vai contar nem a si mesmo. Via, como quem jamais precisará entender o que viu.

.juana molina: no es tan cierto

No es tan cierto: Es así: No es verdad y nada es tan cierto .Por ahí parece haber asomando un cuerpo .Puede ser su cuerpo .Quieren ver adonde van tomados de la manoy, verán, los espiarán, y todo es tan humano .¡Humano! ¡Qué espanto! Humano .Quiero pararlos, quiero enseñarles,pero no acierto .Ya pasó la eternidad .¿Adónde están los muertos? .Muertos .Juana Molina

.g.h.5

Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar... Até agora achar-me era já ter uma idéia de pessoa e nela me engastar: nessa pessoa organizada eu me encarnava, e nem mesmo sentia o grande esforço de construção que era viver. A idéia que eu fazia de pessoa vinha de minha terceira perna, daquela que me plantava no chão.

.g.h.4

Essa imagem de mim entre aspas me satisfazia, e não apenas superficialmente. Eu era a imagem do que eu não era, e essa imagem do não-ser me cumulava toda: um dos modos mais fortes é o ser negativamente. Como eu não sabia o que eu era, então "não ser" era a minha maior aproximação da verdade: pelo menos eu tinha o lado avesso: eu pelo menos tinha o "não", tinha o meu oposto. O meu bem eu não sabia qual era, então vivia com algum pré-fervor o que era o meu "mal"....Só agora sei que eu já tinha tudo, embora de modo contrario: eu me dedicava a cada detalhe do não. Detalhadamente não sendo, eu me provava que - que eu era.

.g.h.3

Como é luxuoso este silêncio. É acumulado de séculos. É um silêncio de barata que olha. O mundo se me olha. Tudo olha para tudo, tudo vive o outro; neste deserto as coisas sabem as coisas.