Sigo buscando la voz que me hable de vos de nuevas maneras. El olor del pasto recién cortado augura una larga espera. Ahí va tu imagen que habla más de mí, un holograma con movimiento. Lo que se ve y lo que dejo entrever, ahora lo entiendoÂ….al menos eso creo.
Quiero volver a callar aquella palabra que nunca mencionamos. ¿Será inevitable repetir la misma escena una y otra vez?
Tal vez sea cierto, lo que queremos no es lo que hacemos, lo que buscamos esconde un defecto, ¿es la manera en la que construimos el momento, la acción, el movimiento? Recuerdo ya estuve llorando por esto.
Tal vez sea cierto, lo que queremos no es lo que hacemos, lo que buscamos esconde un defecto, ¿es la manera en la que construimos el momento, la acción, el movimiento? ¿A vos que te parece?, ¿Qué pensás al respecto? Mejor no me lo digas, guardemos secretos. Tengo una lista de películas que quiero ver.
Coincidimos y no es casualidad. ¡Qué mala suerte no es casualidad!
Además, desde muy joven adquirí una especie de deformación profesional, es decir, que yo pertenezco a esa especie siniestra que lee los libros con un lápiz al alcance de la mano, subrayando y marcando, no con intención crítica. En realidad alguien dijo, no sé quién, que cuando uno subraya un libro se subraya a sí mismo, y es cierto. Yo subrayo con frecuencia frases que me incluyen en un plano personal, pero creo también que subrayo aquellas que significan para mí un descubrimiento, una sorpresa, o a veces, incluso una revelación y, a veces, también una discordancia. Las subrayo y tengo la costumbre de poner al final del libro los números de las páginas que me interesan, de manera que algún día, leyendo esa serie de referencias, puedo en pocos minutos echar un vistazo a las cosas que más me sorprendieron.
(trecho da entrevista realizada em 1976, França. Publicada no Cuadernos Hispanoamericanos, 364-366, outubro-dezembro, 1980, Madrid) Quero sublinhar essa entrevista inteira!
ontem, enquanto lia Cortázar, vi um papel correr de um lado para o outro dentro do meu vagão. estiquei o pé e arrastei o papel até conseguir alcançar. Olha que fofo, tá sujinho, culpa do meu allstar. É de alguém?
Sou um guardador de rebanhos o rebanho é os meus pensamentos e os meus pensamentos são todos sensações. Penso com os olhos e com os ouvidos e com as mãos e os pés e com o nariz e a boca.
Só se pode viver perto do outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
Estou viciada na trilha do filme les chansons d'amour, coloquei meus fones para caminhar!! sou super contra o uso de fones/mp3players, as pessoas estão num estado zumbi, dificilmente te olham no olho, vivem como robôs, fazem um percurso com ida e volta pré-definidos sem prestar atenção nas coisas e pessoas em volta, numa rotina diária, e isso não é culpa dos fones/mp3 players, eu sei, mas acentua e pra mim ele é a materialização desse estado. Enfim, só sei que essa trilha me levou para essa bolha imaginária e como é trilha de um musical tem um charme particular. Mas esse estado dura somente alguns trechos do dia, não posso perder momentos mágicos que me fazem sorrir (barulhos, sons, diálogos aleatórios). Alguns exemplos desses dias...
- mãe é muito legal andar de metrô!! (um menino japinha devia ter 3 anos, isso 8h da manhã, o metrô lotado, as pessoas todas espremidas)
- vem eu te ajudo, uma hora você precisa aprender. (presenciei a 1ª vez que uma senhorinha subiu a escada rolante, ela segurou o braço da amiga, deu um gritinho e riu)
(diálogo entre mãe e filho, de manhã, no metrô - ele estava sentado, com a cabeça apoiada, olhando pela janela) - tá com sono filho? - MÃE! a gente acabou de acordar!
- barulho dos pingos batendo no guarda-chuva e o som do vento matinal.
faz tempo que não saia de um filme assim. eu recomendo não clicar nesse vídeo se você pretende ver esse filme... C'est mon dernier morceau dans l'air | c'est mon dernier rêve à la morgue | mon single pour célibataire | ma terreur dans un nom de code | delta charlie delta | sur la fréquence de la police | delta charlie delta | la chanson de la mort qui glisse | c'est un tube à tomber par terre | mais tu tombes avant de l'entendre | c'est la poussière à la poussière | le méchant petit tas de cendre | delta charlie delta | le stromboscope de l'ambulance | delta charlie delta | la chanson de la mort qui danse | c'est ton père qui dit que tu dors | ta mère qui voudrait te toucher | c'est le poids autour de ton corps | pour comprendre enfin que tu es | delta charlie delta | ca se danse la tete contre les murs | delta charlie delta | la chanson de la mort qui dure | delta charlie delta | sur la fréquence de la police | delta charlie delta | la chanson de la mort qui glisse | delta charlie delta | le stromboscope de l'ambulance | delta charlie delta | la chanson de la mort qui danse.
Isso é natural que eu seja. O sonhador entende-se que seja assim. Toda a realidade me perturba. A fala dos outros lança-me numa angústia enorme. A realidade das outras almas surpreende-me constantemente. A vasta rede de inconsciências que é toda a ação que eu vejo parece-me uma ilusão absurda, sem coerência plausível, nada.
A preparação da viagem para buenos e uma conversa regada a cappucino e chádelimãocomcanelaecravo me inspiraram a procurar mais por Cortázar, engraçado que até no filme el mismo amor, la misma lluvia que acabei de assistir, ele é mensionado e aparece assim de relance num cartaz. Acabei achando a banda espanhola Migala, que musicou preámbulo a las instrucciones para dar cuerda a un reloj. Já sublinhei justamente as instruções para dar corda no relógio, mas na época não tinha dado importância para a introdução. Na quinta andando pela fnac os livros A Volta ao Dia em 80 Mundos e Último Round ficaram me olhando assim, fixamente...é Cortázar que bom te reencontrar. (não sei se esse vídeo é da própria banda)
Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj: Piensa en esto: cuando te regalan un reloj te regalan un pequeño infierno florido, una cadena de rosas, un calabozo de aire. No te dan solamente el reloj, que los cumplas muy felices y esperamos que te dure porque es de buena marca, suizo con áncora de rubíes; no te regalan solamente ese menudo picapedrero que te atarás a la muñeca y pasearás contigo. Te regalan -no lo saben, lo terrible es que no lo saben-, te regalan un nuevo pedazo frágil y precario de ti mismo, algo que es tuyo pero no es tu cuerpo, que hay que atar a tu cuerpo con su correa como un bracito desesperado colgándose de tu muñeca. Te regalan la necesidad de darle cuerda todos los días, la obligación de darle cuerda para que siga siendo un reloj; te regalan la obsesión de atender a la hora exacta en las vitrinas de las joyerías, en el anuncio por la radio, en el servicio telefónico. Te regalan el miedo de perderlo, de que te lo roben, de que se te caiga al suelo y se rompa. Te regalan su marca, y la seguridad de que es una marca mejor que las otras, te regalan la tendencia de comparar tu reloj con los demás relojes. No te regalan un reloj, tú eres el regalado, a ti te ofrecen para el cumpleaños del reloj.
acabou, meu desassossego que durou 7 meses. Demorei 7 meses para ler Pessoa, sublinhando a maioria de suas palavras... mas não, não acabou (os post-its ainda guardam o resto do meu não-sossego)
registros de momentos que nunca mais voltarão a acontecer da mesma maneira, o fotógrafo Martin Klimas registra o momento exato da explosão de um vaso de flor, do cair das bolinhas de gude. A minha série favorita é a de bonecos de porcelana. lin-do!
SUBLINHAR:traçar uma linha ou linhas por baixo de; acentuar ao ler, por meio de entoação especial, para chamar a atenção; pôr bem em relevo; salientar.
sublinharei livros, autores, música, arte, design, eventos, cinema, teatro, dança, ilustrações, moda, craft, pensamentos, pessoas, tudo o que eu quiser!